A insulina basal Peglispro apresentou melhor controle glicêmico que a Glargina

A insulina basal Peglispro apresentou melhor controle glicêmico que a Glargina

Segunda-feira 30 novembro, 2015 (HealthDay News) –

Para pacientes com Diabetes Tipo 2, a insulina basal Peglispro (BIL) proporciona melhor controle glicêmico do que a insulina Glargina, com aumento de triglicerídeos, transaminases e conteúdo de gordura no fígado, de acordo com um estudo publicado no Diabetes Care on-line em  23 de novembro .

John B. Buse,médico , Ph.D., da Escola de Medicina da Univerisidade da Carolina do Norte ,em Chapel Hill, e colegas conduziram um estudo durante 52 semanas para examinar a eficácia e segurança do BIL contra a insulina Glargina em pacientes com Diabetes Tipo 2 . Os pacientes com uma média de hemoglobina A1c (HbA1c) de 7,42 % foram alocados aleatoriamente para BIL (307 pacientes) ou Glargina (159 pacientes).

Os investigadores encontraram uma redução da HbA1c  superior com BIL comparado com a Glargina em 26 semanas (-0,82 contra -0,29 por cento; P <0,001); a maior redução com BIL foi mantida na  semana 52. Entre as semanas 26 e 52, mais pacientes com BIL alcançaram uma HbA1c menor que  7 %  (P <0,001). Hipoglicemia noturna foi 60 % menor com BIL comparado com a Glargina.

Além disso, uma HbA1c menor que 7 % foi alcançada sem hipoglicemia noturna em mais pacientes com 26 e 52 semanas (p <0,001), e as taxas de hipoglicemia totais foram inferiores em 52 semanas (P = 0,03) para BIL. Na comparação da BIL contra Glargina, a variabilidade da glicemia foi menor, a dose de insulina basal foi maior, e triglicerídeos e aminotransferases foram maiores nas semanas 26 e 52.

“BIL apresentou um desde um controle glicêmico superior em relação Glargina, com a redução da hipoglicemia noturna e total, a variabilidade glicêmica menor, e aumento de triglicerídeos, transaminases, e o conteúdo de gordura no fígado”, escrevem os autores.

Vários autores divulgaram  laços financeiros às Empresas Farmacêuticas, incluindo Eli Lilly, que financiou o estudo.

Fonte: News for health professionals – Diabetes in Focus