ANAD

CONTRIBUIÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA À CONSULTA PÚBLICA N º 59 da CONITEC

 

 

Sociedade Brasileira de Diabetes. Subscrita pela SBEM – Departamento de Diabetes, ADJ-Diabetes Brasil, ANAD e FENAD

“PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DAS INSULINAS ANÁLOGAS DE AÇÃO PROLONGADA PARA O TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS TIPO 1”

 

CONTEXTUALIZAÇÃO

Esteve documento é a contribuição técnico científica, à consulta Pública nº 59/2022 da CONITEC (Proposta de Alteração das Insulinas Análogas de Ação Prolongada para o Tratamento de Diabetes Mellitus Tipo 1), da Sociedade Brasileira de Diabetes e subscrito pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)/Departamento de Diabetes, Associação de Diabetes Juvenil – Diabetes Brasil (ADJ), Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD) e Federação Nacional de Associações e Entidades de Diabetes (FENAD).

Os membros da Diretoria Nacional da SBD, do Departamento de Diabetes da SBEM, a ADJ Diabetes Brasil, a ANAD e a FENAD parabenizam a Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE/MS) por solicitar a reavaliação da incorporação dos análogos de insulina de ação prolongada, tendo em vista que a condicionante de custo de tratamento igual ou inferior ao custo de tratamento com a insulina humana NPH, foi confundida com o preço dos análogos de insulina de ação prolongada.igual ou inferior ao preço da insulina NPH. Este equívoco resultou em dois pregões fracassados para a aquisição dos análogos de insulina de ação prolongada. Em reuniões do Grupo de Trabalho sobre Insulinoterapia no SUS, com a presença de membros do Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF/MS), foi discutido sobre esse equívoco entre custo de tratamento e preço de medicamento e disponibilizadas evidências científicas que demonstravam doses diárias de insulina menores entre os usuários dos análogos de insulina glargina e degludeca, comparados aos usuários da insulina NPH. Portanto, acredita-se que esta incorporação aprovada pela CONITEC e publicada em março de 2019 possa ser efetivada e beneficie as pessoas com diabetes mellitus tipo 1 (DM1), mantendo-se as indicações de substituição da insulina NPH pelo análogo de insulina de ação prolongada de acordo com o PCDT de DM1. Estas indicações são: pacientes que apresentem hipoglicemias não graves frequentes (≥2 episódios/semana), hipoglicemias graves (demonstrado por relatório de atendimento emergencial ou registros em softwares, glicosímetros, quando presentes), hipoglicemias noturnas (>1 episódio/semana) e mau controle persistente apesar do uso otimizado da insulina NPH associada ao análogo de insulina de ação rápida, por pelo menos 1 ano. (1) Faz-se necessário o agradecimento aos membros do DAF e do Grupo de Trabalho sobre Insulinoterapia no SUS, pelas discussões sobre a incorporação dos análogos de insulina de ação prolongada para pessoas com DM1 e pelo encaminhamento a SCTIE/MS e CONITEC.

OUTROS PONTOS IMPORTANTES

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

 

 

 

 

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