Pouco menos de 1 em cada 5 adultos (18%) comeu porções menores e alimentos que estavam fora do prazo de validade, de acordo com novos dados do Escritório de Estatísticas Nacionais.
A mesma análise descobriu que 26% dos entrevistados com diabetes relataram comer porções menores e 24% dos entrevistados com diabetes relataram comer alimentos que estavam fora do prazo de validade.
De acordo com a Food Standards Agency, as pessoas são aconselhadas a “nunca comer alimentos após a data de validade, mesmo que pareça e cheire bem, pois pode deixá-lo muito doente”.
Os dados que cobrem o período de 22 de novembro a 18 de dezembro (2022) foram baseados em uma pesquisa com mais de 4.700 pessoas.
Os dados também mostram que mais de 70% das pessoas que ficaram sem comida nas últimas 2 semanas e não podiam comprar mais relataram dificuldades para se manter confortavelmente aquecidas.
Quase 1 em cada 4 entrevistados (24%) relatou que não conseguia aquecer suas casas com eficiência.
As pessoas classificaram isso como a ameaça mais séria à sua saúde, além de esperar muito tempo por um médico ou consulta no hospital e ter que reduzir o uso de energia para cozinhar ou aquecer alimentos.
Segundo as estatísticas, 1 em cada 5 pessoas está à espera de uma consulta hospitalar ou tratamento médico, com um terço relatando que o atraso está tendo um impacto negativo significativo em suas vidas em termos de bem-estar, progressão da doença ou mobilidade.
As taxas foram significativamente mais altas para pessoas que sofrem de depressão , vivem nos bairros mais pobres ou têm deficiência. Um em cada cinco dos que esperavam estava esperando há mais de um ano.
Quatro em cada dez pessoas empregadas acreditam que o atraso prejudicou seu emprego, com um quarto reduzindo suas horas de trabalho e 7% tirando licença médica de longo prazo como resultado.
Para ajudar nas despesas do dia-a-dia, cerca de metade dos indivíduos (45%) disse que estava gastando menos com alimentação e necessidades básicas, um em cada seis (16%) disse que estava usando mais crédito e aproximadamente 3% disse que estava voltando-se para a caridade, incluindo bancos de alimentos.
Fonte : Diabetes.co.uk. – 31 de janeiro de 2023