Dados de três países mostraram queda de eventos renais graves com inibidores do cotransportador de
sódio-glicose 2
O uso de inibidores de cotransportador de sódio-glicose 2 (SGLT2) está associado a um risco reduzido de eventos renais graves em comparação com os inibidores da dipeptidil peptidase-4, de acordo com um estudo publicado on-line em 29 de abril de 2020 no BMJ .
Björn Pasternak, MD, Ph.D., do Karolinska Institutet, na Suécia, e colegas examinaram a correlação entre o uso de inibidor de SGLT2 e o risco de eventos renais graves, usando dados da prática clínica de rotina na Suécia, Dinamarca e Noruega. Os dados foram incluídos a partir de uma coorte de 29.887 novos usuários de inibidores de SGLT2 e 29.887 correspondentes a novos usuários de um comparador ativo, inibidores de dipeptidil peptidase-4. Os participantes foram acompanhados por uma média de 1,7 anos.
Os pesquisadores descobriram que, comparado ao uso do inibidor da dipeptidil peptidase-4, o uso do inibidor do SGLT2 se correlacionou com um risco reduzido de eventos renais graves (2,6 versus 6,2 eventos por 1.000 pessoas / ano; taxa de risco de 0,42). Para o uso de inibidores de SGLT2 versus uso de inibidor de dipeptidil peptidase-4, as taxas de risco foram de 0,32, 0,41 e 0,77 para os desfechos secundários da terapia de substituição renal, internação hospitalar por eventos renais e morte por causas renais, respectivamente.
“Complementando os dados de ensaios clínicos, este estudo fornece suporte adicional ao uso de inibidores de SGLT2 em uma ampla gama de pacientes com diabetes tipo 2”, escrevem os autores.
Vários autores revelaram laços com a indústria farmacêutica.
Fonte: ADA – News for Diabetes Health Professionals Physian’s Briefing
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