Um avanço realizado por cientistas alemães poderia garantir o próximo passo para um novo tratamento para o Diabetes Tipo 1.
Os cientistas do Helmholtz Zentrum Munchen descobriram os sinais que determinam o destino das células pancreáticas imaturas, quer se tornem células produtoras de insulina ou não.
Essas células pancreáticas são conhecidas como células progenitoras, células que podem se diferenciar em tipos específicos de células. Elas são como “pinballs” de acordo com os pesquisadores, constantemente se movimentando e causando mudanças ambientais frequentes.
Os pesquisadores inspecionaram as células progenitoras em maior detalhe, porque o objetivo final do tratamento do Diabetes Tipo 1 é gerar células beta produtoras de insulina a partir de células-tronco; e as células progenitoras são semelhantes às células-tronco.
Usando uma rede tridimensional, os cientistas observaram que as células progenitoras reagiram a uma variedade de sinais, que determinam que tipo de células elas se tornam.
Eles então descobriram os caminhos de sinalização que levaram a essas reações e esperam poder implantar esse mecanismo nas células-tronco.
A fabricação de células ilhotas produtoras de insulina a partir de células-tronco não é fácil, e pode ser cara. Mas os pesquisadores acreditam que sua nova estratégia poderia torna isso mais rentável e levar a uma maior produção.
“Nossa descoberta é inovadora porque explica como as células progenitoras multipotentes amadurecem em diferentes tipos de células durante a formação de órgãos”, disse o autor principal do estudo, Henrick Semb”.
“Também nos fornece as ferramentas para recriar os processos em laboratório, para projetar com mais precisão células perdidas ou danificadas em doenças graves, como Diabetes Tipo 1 e doenças neurodegenerativas, para futuras terapias de substituição celular”.
Os resultados foram publicados na Revista Nature.
Fonte: Diabetes News – diabetes.co.uk , por Jack Woodfield , em 29/11/2018.