Sentimentos como dúvida, baixa confiança, ansiedade, medo e desconforto podem surgir após o diagnóstico do Diabetes e início do tratamento.
Assim a informação destaca-se como um instrumento eficiente para minimizar estas sensações.
A informação fornecida através da intervenção educacional desempenha um papel importante no controle glicêmico, pois através dela os indivíduos podem assumir o controle de sua condição, integrar as rotinas diárias do autocuidado e disciplina em seu estilo de vida e tomar as atitudes necessárias para um melhor controle glicêmico.
O mau controle resulta em prejuízo para a saúde e em grande probabilidade de desenvolver complicações.
Os profissionais de saúde devem ser capacitados para fornecer uma educação de qualidade, ajustada às necessidades de cada indivíduo e que favoreça a aderência às recomendações e tratamentos prescritos.
Não existe um padrão pré- estabelecido de educação, porém o processo educativo deve resgatar as experiências e os conhecimentos que o portador de Diabetes já possui, deve ser planejado, individualizado e integrado ao diagnóstico precoce e à terapêutica farmacológica.
A participação familiar neste processo contribui para a adesão do tratamento, uma vez que a família em sua maioria é fonte de apoio emocional ao paciente nos momentos de impotência.
A educação é a melhor estratégia para promover a adaptação ao Diabetes.
Após participação em programas educativos, portadores e familiares passam a aceitar melhor o Diabetes, melhoram seu nível de informação, aumentam a adesão ao tratamento e podem apresentar uma melhor qualidade de vida, com a prevenção do aparecimento das complicações.
Com a aquisição de informações sobre a doença e tratamento, o indivíduo percebe que é possível ter uma vida normal com Diabetes.
Fonte:
Oliveira, M. C., Camilo, D. M., Lima, C.C.C., Silva, T.F. Terapêutica em Diabetes –