Alimentação Desordenada em Adolescentes com Diabetes Tipo 1 Associada à Sintomas Depressivos

Alimentação Desordenada em Adolescentes com Diabetes Tipo 1 Associada à Sintomas Depressivos

Comportamentos alimentares desordenados em jovens com Diabetes Tipo 1 estão ligados a uma variedade de fatores dietéticos e sintomas depressivos, diz a pesquisa.

Comportamentos alimentares desordenados (DEBs) foram investigados em cerca de 200 adolescentes com idade média de 14 anos, que convivem em média de sete anos e meio com Diabetes Tipo 1.

Palavras Chaves:

Obesidade, má qualidade de vida, monitorização infrequente da glicemia e sintomas depressivos estão entre os fatores associados investigados.

A equipe de pesquisa, composta por cientistas da Espanha e dos EUA, teve como objetivo avaliar a ocorrência de DEBs entre os adolescentes e comparar as características.

Eles pediram aos participantes e seus pais para fornecer informações demográficas e dados sobre o regime de insulina ao longo do período do estudo.

Os adolescentes também deram mais informações sobre seus níveis de glicemia, qualidade de vida e hábitos alimentares. Os achados foram então categorizados dependendo do que foi relatado.

Os pesquisadores disseram que 59% dos participantes do estudo tinham níveis “baixos” de transtornos alimentares, 26% tinham um nível “moderado” e 15% apresentavam sinais de um nível “alto”.

Houve também uma tendência de gênero, com mais meninas do que meninos na faixa moderada e alta.

Os fatores associados a níveis mais elevados de DEBs foram redução da frequência de testes de glicemia, menor qualidade de vida, mais sintomas de depressão, maiores valores de HbA1c e conflitos familiares específicos para diabetes.

Não foram estabelecidas associações entre maiores DEBS e idade, duração do Diabetes, raça, estrutura familiar, regime de insulina ou dose diária de insulina.

Os Pesquisadores Concluíram que:

“Identificar adolescentes com Diabetes Tipo 1 que têm níveis moderados e altos de comportamentos alimentares desordenados pode impedir a progressão para transtornos alimentares e morbidade substancial, direcionando esforços de apoio e intervenção para os necessitados”.

Os resultados foram publicados na revista Diabetic Medicine.

Fonte: Diabetes News – Diabetes in Control- por Jack Woodfield em 22/01/2019.