Seus pacientes estão conectados. E você?

A palavra-chave da atualidade é inovação e agregar ferramentas tecnológicas e usá-las da melhor forma pode sim ser um diferencial.

Os números não deixam dúvidas: de acordo com a eMarketer, empresa especializada em pesquisas sobre o mundo digital, quase dois terços dos usuários de internet no Brasil usam dispositivos móveis. Os especialistas apontam 2016 como o ano das inovações dos aplicativos, com grande integração entre plataformas. Tudo isso, na verdade, nada mais é do que reflexo do estilo de vida atual, onde a tecnologia encurta cada vez mais caminhos e organiza seu dia a dia.

Para os profissionais da saúde, as mudanças e facilidades encontradas nas rotinas de trabalho são cada vez mais palpáveis. No caso dos nutricionistas, por exemplo, muita coisa mudou, inclusive quando falamos da capacidade de potencializar e melhorar os resultados obtidos por seus clientes que decidem alterar o estilo de vida e alimentação. Estar conectado a seus pacientes é fundamental. Usar a tecnologia para fazer o acompanhamento nutricional do paciente não é mais uma tendência, mas uma realidade que ajuda a aumentar as taxas de sucesso, a reduzir os índices de desistência e ainda criar diferenciais para o profissional, agregando valor ao seu serviço.

A palavra-chave da atualidade é inovação e agregar ferramentas tecnológicas e usá-las da melhor forma pode sim ser um diferencial. Com um software de nutrição, é possível ampliar a capacidade de acompanhar a evolução do tratamento dos pacientes, promover maior engajamento e facilitar o armazenamento de informações do paciente que é feito em nuvem, uma tendência do mercado de TI que tem sido usada em diferentes áreas de atuação. O campo da saúde, como a Nutrição, que por muito tempo resistiu ao uso dessa tecnologia, mantendo as informações de pacientes em prontuários físicos, feitos de papel, hoje está se rendendo a essa tendência devido à melhor gestão do espaço, além da comodidade no armazenamento desses dados.

Ao usar a tecnologia como aliada, o profissional otimiza não só as suas consultas, mas o atendimento de uma forma geral, que antes era limitado às paredes do consultório. Ele amplia os horizontes do relacionamento profissional-paciente, tornando-o muito mais humanizado e dinâmico. Os aplicativos permitem que o nutricionista insira cada vez mais estratégias que engajem o paciente na dieta, possibilidades que você mesmo vai construindo aos poucos, de acordo com as características biológicas e psicológicas de cada um.

Totalmente online e baseados na nuvem, eliminando a necessidade de backups, os aplicativos permitem que o profissional monitore a dieta dos seus pacientes à distância, inclusive ajustando o plano alimentar, editando listas de substituições e tendo acesso ao diário alimentar preenchido pelo paciente. Dessa forma é possível monitorar a dieta de pertinho, sem precisar estar perto. E, se qualquer dúvida aparecer ou se quiser passar alguma recomendação, há um canal direto, um chat para conversar de forma rápida e segura.

Os softwares de nutrição apresentam uma versão que pode ser utilizada pelo paciente. O paciente pode baixar no smartphone ou no tablet uma versão do aplicativo que permite que ele interaja com seu nutricionista e acompanhe seu tratamento com apenas poucos cliques. Nesses aplicativos, o nutricionista pode enviar o plano alimentar e as orientações para o paciente, que por sua vez pode tirar dúvidas, mandar fotos e até abrir um chat com o profissional para solucionar algumas questões pertinentes até a próxima consulta. Essa interação permite que o cliente se engaje mais com o tratamento proposto e, é claro, obtenha melhores resultados na saúde e na forma física.

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Luiza Ferracini é nutricionista do Dietbox, software voltado para o relacionamento entre nutricionistas e pacientes e que auxilia os profissionais na gestão de seus atendimentos. Formou-se na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (RS). Possui experiência na área hospitalar e conhecimentos em marketing e empreendedorismo.

Fonte: Artigo – Portal Hospitais Brasil de 31/10/2016